A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, apresentou uma proposta ambiciosa que pode redefinir o papel da cidade no cenário econômico do Mato Grosso do Sul e do Brasil.
Seu plano visa transformar a capital sul-mato-grossense em um centro logístico estratégico da Rota Bioceânica, um corredor internacional de transporte que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico, facilitando o comércio entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Segundo Adriane Lopes, a localização geográfica privilegiada de Campo Grande já a coloca como um importante polo de escoamento para a produção agrícola e industrial do Brasil. Ao integrar a cidade à Rota Bioceânica, ela aposta na potencialização dessas atividades e na atração de investimentos estrangeiros.
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“Nossa posição central nos oferece uma vantagem natural para nos tornarmos um hub logístico estratégico”, destacou.
Impacto econômico e geração de empregos
A proposta de Adriane Lopes promete trazer significativos benefícios econômicos para a cidade e o estado. A prefeita estima que a inclusão de Campo Grande na Rota Bioceânica ampliaria o fluxo de mercadorias, impulsionando setores como comércio, indústria e serviços.
Isso, por sua vez, geraria novas oportunidades de negócios e atrairia empresas interessadas no corredor de comércio internacional.
Outro ponto destacado pela prefeita foi a criação de empregos. A expansão das atividades logísticas exigirá a construção de novas infraestruturas – como centros de distribuição e terminais de carga –, além de melhorias em rodovias e ferrovias. Esse cenário aumentaria a oferta de empregos em áreas como transporte, construção, logística e tecnologia.
“Essa é uma oportunidade para impulsionar a economia local e melhorar a qualidade de vida da população por meio de mais empregos e uma infraestrutura melhorada”, afirmou.
Parcerias público-privadas
Para que o projeto se concretize, Adriane Lopes defendeu a necessidade de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada. Ela destacou que o desenvolvimento de um centro logístico dessa envergadura requer investimentos tanto do governo quanto de empresas privadas interessadas em explorar o corredor da Rota Bioceânica.
“Não podemos realizar um projeto desse porte sozinhos. É necessário o esforço conjunto de governos e iniciativa privada para que Campo Grande se torne um ponto estratégico na economia global”, frisou Lopes. Além disso, a prefeita ressaltou a importância da cooperação com os países envolvidos na rota – Paraguai, Argentina e Chile –, devido às diferenças regulatórias e de infraestrutura.
Desafios de infraestrutura
Embora o projeto traga grande potencial de desenvolvimento, a infraestrutura é um dos principais desafios para Campo Grande. A cidade, que já desempenha um papel central na logística do estado, necessita de melhorias em suas rodovias e ferrovias para atender à demanda crescente.
Adriane Lopes reconheceu que um dos primeiros passos para viabilizar o centro logístico é investir pesadamente em infraestrutura, com a modernização das rodovias e a construção de terminais multimodais que integrem o transporte rodoviário e ferroviário.
Ela também mencionou que já estão em andamento conversas com os governos estadual e federal para expandir a malha ferroviária e facilitar o transporte de mercadorias entre os portos brasileiros e os países vizinhos.
O futuro da Rota Bioceânica
A proposta de Adriane Lopes coloca Campo Grande em uma posição de destaque no contexto da Rota Bioceânica, um projeto que pode impulsionar o desenvolvimento econômico da América do Sul.
Especialistas apontam que a cidade tem vantagens naturais, como sua localização e proximidade com países do Mercosul. Agora, o desafio é criar uma infraestrutura robusta para transformar essa visão em realidade.
Caso o projeto se concretize, Campo Grande poderá se consolidar como um dos principais polos de transporte e comércio da região, atraindo investimentos e fortalecendo sua presença no cenário internacional.
A Rota Bioceânica oferece à cidade a oportunidade de entrar em uma nova era de crescimento e desenvolvimento sustentável.