A Fundect, órgão estatal de Mato Grosso do Sul focado em catalisar inovações e pesquisas, está alocando R$ 26,9 milhões para financiar 392 projetos na cidade de Campo Grande, alimentando assim avanços científicos e tecnológicos. Essa iniciativa também abrange cerca de 520 bolsas destinadas a estudantes, pesquisadores e profissionais de instituições educacionais de destaque.
Os recursos provêm tanto do orçamento estadual quanto de colaborações com parceiros notáveis, como o CNPq e a Finep.
Um dos destaques entre os projetos contemplados é o Centro de Pesquisas Clínicas da Fiocruz, que receberá um investimento de R$ 14,8 milhões. Esse centro ambicioso tem como missão central conduzir pesquisas clínicas e epidemiológicas abrangentes em todo o estado, impulsionando avanços significativos em tratamentos médicos. A estrutura, atualmente em processo de licitação, será parte integrante da Rede Fiocruz de Pesquisa Clínica, potencialmente redefinindo o cenário da medicina na região.
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Além do setor médico, a Fundect também dá suporte a empreendimentos tecnológicos, como a notável impressora 3D desenvolvida pelo jovem pesquisador Caio Sottovia Gomide. Essa inovação se destaca por sua capacidade de reutilizar materiais e pela sua eficiência econômica.
Celebrando seu vigésimo quinto aniversário neste ano, a Fundect desempenha um papel vital no enriquecimento acadêmico e tecnológico de Mato Grosso do Sul. Ao longo dos anos, a instituição tem facilitado a equipagem de laboratórios, o estabelecimento de cursos e a capacitação de profissionais, fortalecendo, assim, o cenário científico do estado.
Nos últimos oito anos, a Fundect canalizou mais de R$ 175 milhões em projetos, representando 66% de todos os fundos alocados desde a sua fundação. Márcio de Araújo Pereira, diretor-presidente da Fundect, expressa o orgulho da instituição em contribuir para o desenvolvimento de Campo Grande, especialmente no contexto do 124º aniversário da cidade.