A Prefeitura de Campo Grande anunciou que o reajuste do IPTU para 2025 será de 4,12%, refletindo a inflação medida pelo IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial). O índice, divulgado pela Secretária Municipal de Finanças, Márcia Helena Hokama, visa alinhar a arrecadação ao custo de vida, mantendo a capacidade de investimento em serviços essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
O anúncio ocorreu após audiência pública na Câmara Municipal, onde Márcia Helena Hokama apresentou o balanço financeiro do segundo quadrimestre de 2024. A correção, baseada no IPCA-E de outubro de 2023 a setembro de 2024, permite que o ajuste seja feito por decreto, de acordo com a autonomia municipal.
Reajuste moderado em relação a anos anteriores
O índice de 4,12% acompanha a desaceleração da inflação em comparação com 2023, quando o reajuste foi de 7,96%. Em 2022, não houve aumento devido aos efeitos econômicos pós-pandemia. Esse reajuste moderado, considerado controlado, visa proteger a receita necessária para a manutenção dos serviços sem sobrecarregar os contribuintes.
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Segundo especialistas em finanças públicas, a atualização do IPTU é fundamental para que o município mantenha sua capacidade de investimento. A arrecadação permite financiar projetos urbanos e sociais, garantir serviços básicos e promover o desenvolvimento da cidade.
Transparência e diálogo com a população
A Prefeitura reforça seu compromisso com a transparência ao divulgar o reajuste logo após a audiência pública. Segundo Márcia Helena Hokama, o ajuste é necessário para sustentar o nível de serviços oferecidos e garantir novos investimentos.
Investimento em infraestrutura e serviços essenciais
Com a arrecadação do IPTU, Campo Grande financia a manutenção de serviços básicos e realiza melhorias na infraestrutura urbana. Os recursos são aplicados em áreas como segurança, educação, saúde e expansão de áreas de lazer, além de revitalizar espaços públicos.
Responsabilidade fiscal e planejamento para o futuro
Campo Grande está em constante crescimento, o que exige investimentos contínuos em infraestrutura. O reajuste anual do IPTU permite que a cidade siga esse ritmo de expansão de forma sustentável, garantindo que a arrecadação acompanhe as demandas urbanas e sociais.
O reajuste de 4,12% no IPTU para 2025, baseado no IPCA-E, reflete uma medida de responsabilidade fiscal. Alinhado à inflação, o aumento assegura que a cidade mantenha serviços essenciais e siga investindo em seu desenvolvimento.