O Estado de Mato Grosso do Sul está abraçando uma iniciativa revolucionária, o Plano Mestre Regional de Integração e Desenvolvimento do Corredor Bioceânico de Capricórnio, mais conhecido como a “Rota Bioceânica”, sob a gestão do Governo estadual e através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Esta iniciativa de grande alcance é uma colaboração entre quatro potências sul-americanas, incluindo a província de Salta na Argentina, o departamento de Boquerón no Paraguai, a Região de Antofagasta no Chile e, claro, Mato Grosso do Sul, no Brasil.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) reconheceu o valor e a amplitude deste projeto, garantindo um financiamento substancial de US$ 600 milhões. O cerne deste projeto é a criação de uma plataforma que permite a todos os envolvidos planejar, administrar e executar os compromissos acordados.
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Jaime Verruck, à frente da Semadesc, expressou seu entusiasmo após a reunião inaugural do Plano, onde discutiram a formação de um Comitê Diretor com membros dos quatro países parceiros, tendo o BID como principal Agência Executora.
O governador Eduardo Riedel, demonstrando seu apoio inabalável ao projeto, comprometeu-se a desempenhar um papel ativo na execução desta proposta visionária. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, desempenhou um papel crucial na liderança e advocacia que trouxeram este plano à vida.
Metas do projeto:
Jaime Verruck delineou a missão tríplice deste programa:
- Comércio e Cooperação Transfronteiriça: Focando em reformas políticas, unificação de regulamentos e processos para garantir um fluxo livre e eficaz de bens, serviços e pessoas através das fronteiras.
- Conectividade Infraestrutural: Projetos voltados para o estabelecimento de infraestrutura física e digital, trabalhando em passagens fronteiriças e estabelecendo uma rede logística eficiente.
- Fomento ao Comércio e Produção Local: Reconhecimento e fortalecimento das atividades econômicas existentes, ao mesmo tempo em que busca impulsionar o desenvolvimento local, aprimorando habilidades empresariais e o capital humano.
Além disso, será estabelecido um mecanismo de governança para a supervisão, implementação e acompanhamento do progresso do projeto.
Verruck também indicou a possibilidade de financiamento para diversas atividades, como estudos diagnósticos, oficinas, desenvolvimento de padrões regionais e elaboração de roteiros estratégicos.
O Estado de Mato Grosso do Sul não é apenas um mero participante. Sua inclusão neste projeto traz um valor inestimável, pois a Rota Bioceânica promete elevar o estado a um polo logístico estratégico, tanto no cenário nacional quanto global.
Em um mundo que busca cada vez mais integração e inovação, projetos como este ilustram a promessa de um futuro sul-americano mais conectado, colaborativo e próspero.