Em 21 de julho, às 20h15 (horário local), a Suzano iniciou as operações da maior linha única de produção de celulose do mundo em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul. Com um investimento de R$ 22,2 bilhões, a nova fábrica representa um marco para a região.
Desse total, R$ 15,9 bilhões foram destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões à base de plantio e à infraestrutura logística.
A capacidade de produção de celulose da Suzano aumentou de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, um crescimento de mais de 20%. A empresa também produz 1,5 milhão de toneladas anuais de papéis diversos. A construção da fábrica, iniciada em maio de 2021, gerou mais de 10 mil empregos diretos. Atualmente, cerca de 3 mil pessoas trabalham nas operações industriais, florestais e logísticas da unidade.
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Consolidação do Vale da Celulose
Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, destacou a importância da nova unidade para o estado. “Com o início das operações do Projeto Cerrado, consolidamos o Vale da Celulose e posicionamos o estado como um dos maiores produtores de celulose do mundo”, afirmou Jaime Verruck.
O empreendimento, o maior na história da Suzano, incorpora avanços operacionais e socioambientais alinhados aos “Compromissos para Renovar a Vida” da empresa. A base florestal sustentável da Suzano fortalece a posição de Mato Grosso do Sul no cenário global de produção de celulose.
Impactos Socioeconômicos e Ambientais
Beto Abreu, novo presidente da Suzano, elogiou o Projeto Cerrado. “A conclusão bem-sucedida reflete a dedicação de todos os envolvidos e comprova a cultura de excelência da Suzano”, disse Beto Abreu. A fábrica, que utiliza tecnologia de gaseificação da biomassa, minimiza o uso de combustíveis fósseis.
Além disso, é autossuficiente na produção de ácido sulfúrico, peróxido de hidrogênio e energia verde, gerando um excedente de 180 MW médios que será exportado para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Capacitação e Investimento Social
A construção da fábrica impulsionou a qualificação da mão de obra local, com mais de 1,3 mil pessoas capacitadas para operações industriais, florestais e logísticas, além de 300 pessoas preparadas para o mercado de trabalho local em parceria com Senai e Senac. A Suzano também investiu mais de R$ 300 milhões em iniciativas sociais, incluindo habitação, saúde, infraestrutura e apoio a projetos sociais.
O Programa de Infraestrutura Urbana, parte do Plano Básico Ambiental (PBA), incluiu 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública. Entre as principais entregas estão a ampliação do Hospital Municipal, a construção de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), uma Casa de Acolhimento, uma Delegacia de Polícia Civil e uma Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Um Marco na História da Suzano
O Projeto Cerrado faz parte do maior ciclo de investimentos da história da Suzano. Entre 2019 e 2023, a empresa investiu mais de R$ 50 bilhões, com previsão de R$ 16,5 bilhões em 2024. “Este é um marco importante para Mato Grosso do Sul, que hoje comemora a geração de empregos de qualidade, a expansão econômica e a competitividade nas cadeias produtivas”, destacou Jaime Verruck.
O início das operações da nova fábrica não só coloca Mato Grosso do Sul no mapa global da celulose, mas também reafirma o compromisso da Suzano com a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico da região. Com inovação tecnológica, responsabilidade ambiental e investimentos sociais, a Suzano se consolida como líder no setor e modelo para futuras iniciativas industriais.